sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O diário de uma unha

O peso da verdade caiu como aço E como aço cortante e viril
Rogou para as lápides em memórias falsas
Para todos os tolos sua força podre e morta.

Quantos vômitos, quantas náuseas, quantos dentes?
Não existe mais cabelo!
Não existe mais corpo!
Não existe mais unhas!
Feliz pôr do sol comentado pela suave linguagem do poeta que se foi,
Foi a linguagem dos macacos ácidos...foi a linguagem do homo sapiens...

O conhecimento cá no peito, como força cravada
De tantas verdades perfeitas e ignóbeis.
Feliz foi e é o homem que se libertou e se liberta de tantas ditaduras impostas
Seja pra lá, se pra cá, Ocidente, Oriente, tanto faz.
O que importa é a felicidade livre!
Felicidade livre! Que sonho mais belo e doce! Utopia do meu coração!

Que seja utópico então, meu querido irmão!
Pense como Campanella, Tomas Morus, Platão!
Viva a Utopia! Senão, esqueça da escola e das ideias porque de nada valeram...
Viva a Cidade do Sol, do nosso lúcido Campanella!
Viva a Utopia, do nosso querido Morus!
Viva a República, do nosso amado Platão!
Viva a Utopia! Caro irmão!

“Macacos evoluídos” escutem a “minha reza”:
_ Escutem a procissão passar, seguem em marcha...antes que a vela derreta e o pecado acabe.
_Soldados em marcha seguem em frente têm crianças, mulheres, velhos, esperando vossas sentenças... Loucura liberta! Razão enclausurada!

O tempo está aqui, vagando dentro e fora de nós.
Passíveis, responsáveis, hipócritas, mentirosos, solidários, sonhadores, articuladores, verdadeiros?
Não! Definitivamente não!
Uma palavra vaga e pequena não caberia ao tempo nem aos contemporâneos, façanhas justiçáveis.
Quero ser utópica! Meu caro irmão!

Criar idéias! Pensamentos! Razões! Alternativas!
Sem razão de ser o que realmente deveria ser!
Pois a verdade está enterrada na alcova com o mais fino aço cortante.
E a unha está quebrada.

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